Será realizada no dia 18 de novembro, no Plenário da Assembléia Legislativa, das 14h às 18h, a audiência pública “Movimentos Sociais, Educação e Direitos Humanos: o Educador Social como Agente de Transformação”. O encontro terá como objetivo discutir o papel do Educador Social como agente transformador da realidade e peça fundamental na humanização, intervenção e diálogo com os vários setores da sociedade.
O evento é resultado das atividades desenvolvidas pelos estudantes do Projeto de Capacitação de Educadores da Rede Básica de Ensino em Educação e Direitos Humanos, coordenado pela Universidade Federal da Paraíba em parceria com a Universidade Federal de Sergipe, através do Grupo de Estudos e Pesquisa em Exclusão, Cidadania e Direitos Humanos (GEPEC) e Pró-Reitoria de Extensão e Assuntos Comunitários (PROEX).
Na ocasião, estarão presentes o Educador Social Givanildo Rocha, o presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado de Sergipe (Sintese), Joel Almeida, a representante e professora da UFS, Sônia Meire, a pedagoga do Movimento Sem Terra (MST), Acácia Daniel, e a deputada Ana Lúcia.
Projeto - O Projeto de Capacitação de Educadores da Rede Básica de Ensino em Educação em Direitos Humanos tem como objetivo a promoção de mudanças no sistema educacional de ensino no sentido de implementar uma cultura de direitos humanos nas escolas. A iniciativa é desenvolvida através da formação de educadores, técnicos e gestores da Rede Básica de Educação, lideranças comunitárias, profissionais das cinco áreas do Plano Nacional de Educação em Direitos Humanos (PNEDH), junto a quinze estados da federação.
Agenda
O que: Audiência pública “Movimentos Sociais, Educação e Direitos Humanos: o Educador Social como Agente de Transformação”
Quando: 18 de Novembro de 2009
Onde: No plenário da Assembléia Legislativa
Contatos
Grupo de Estudos e Pesquisa sobre Exclusão, Cidadania e Direitos Humanos (GEPEC) - UFS
Tel.: (79) 2105 6839 (terça e quinta-feira, manhã e tarde – das 15h às 17h, e quarta pela manhã).
quinta-feira, 12 de novembro de 2009
quarta-feira, 4 de novembro de 2009
Projeto Socioeducativo para adolescentes em conflito com a lei do Espírito Santo é modelo para europeus .

O projeto de atendimento socioeducativo baseado no Modelo Pedagógico Contextualizado (MPC) adotado pelo Centro Socioeducativo de Atendimento ao Adolescente em Conflito com a Lei (CSE) - do Instituto de Atendimento Sócio-Educativo do Espírito Santo (Iases) - é modelo para uma associação européia, a Associación para La Gestion de La Integración Social (Ginso), que atua no trabalho socioeducativo juvenil em Madrid, na Espanha. O projeto do CSE foi desenvolvido por Gerardo Mondragón, diretor executivo da Associação Capixaba de Desenvolvimento e Inclusão Social (Acadis), que realiza a gestão do, através de um contrato de gestão com o Governo.
O grupo de europeus, formado pelo presidente da Ginso, Alfredo Santos Garcia, o vice-presidente, Enrique Tuñon, o diretor geral do Centro de Reeducación y Reinsersción de Menores Teresa de Calcutá de Madrid, Luis Javier Del Hierro Nieto, e o diretor comercial que já trabalhou na Fundação Casa, em São Paulo, Étimo Ferreira, visitaram o Espírito Santo nesta semana e conheceram o Centro Socioeducativo, localizado no bairro Tucum, em Cariacica.
No Centro, o grupo realizou uma visita monitorada, acompanhado pelo diretor executivo da Acadis e por socioeducandos. Eles conheceram a estrutura do CSE e o funcionamento das etapas do processo socioeducativo diferenciado realizado com base no MPC e preconizado no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA)e no Sistema de Atendimento Socioeducativo (Sinase).
Os visitantes também tiveram a oportunidade de conversar com os socioeducandos sobre o funcionamento das unidades para adolescentes em conflito com a lei na Espanha. Os europeus ficaram impressionados com o trabalho e destacaram que o CSE está mais avançado na prática socieducativa que a Espanha.
Esses jovens são muito respeitosos, possuem uma visão crítica da sociedade, em que a educação é o primeiro passo para a prevenção da violência, disse o vice-presidente da Ginso, Enrique Tuñon.
O grupo também se reuniu com a presidente do Iases, Silvana Gallina, e o diretor executivo da Acadis, Gerardo Mondragón. Durante o encontro, surgiram propostas para que o MPC, que já é aplicado no Espírito Santo e em algumas unidades da Fundação Casa, em São Paulo, seja também executado em Madrid, na Espanha, onde a Associação faz gestão compartilhada com o governo.
Saiba mais sobre o Modelo Pedagógico Contextualizado (MPC):
O Centro Socioeducativo é uma unidade do Iases que entrou em funcionamento em fevereiro deste ano. Com capacidade para 60 adolescentes em cumprimento de medida socioeducativa de internação, o atendimento socioeducativo no Centro é realizado com base no Modelo Pedagógico Contextualizado (MPC), de Gerardo Mondragón, diretor executivo da Acadis.
O MPC tem como missão socioeducar e facilitar a inclusão social de adolescentes em conflito com a lei, seus familiares e sua comunidade por meio de intervenções sistêmicas, pedagógicas e socioterapêuticas, conforme prevê as legislações nacionais e internacionais de defesa dos direitos dos adolescentes em cumprimento de medida socioeducativa.
Informações à Imprensa:
Lorenza Rodrigues Grativol
Assessoria de Comunicação/Iases
Tels. (27) /
lorenza.grativol@iases.es.gov.br
comunicacaoiases@yahoo.com.br
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